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Prolactina elevada: entenda os sinais do corpo e as causas por trás desse desequilíbrio hormonal

  • Foto do escritor: Dra Maria Amélia Bogéa
    Dra Maria Amélia Bogéa
  • 23 de dez. de 2024
  • 2 min de leitura

A prolactina é um hormônio produzido pela glândula pituitária, localizada no cérebro, e desempenha um papel fundamental na lactação, auxiliando na produção de leite durante a amamentação. No entanto, quando os níveis de prolactina são elevados fora deles


Os sinais que seu corpo pode estar dando

A hiperprolactinemia, ou prolactina elevada, manifesta-se de diferentes formas, dependendo do sexo e das condições individuais. Entre os principais sinais estão:


  • Nas mulheres:

    • Alterações no ciclo menstrual, como irregularidade ou ausência de menstruação.

    • Produção de leite fora do período de amamentação (galactorreia).

    • Infertilidade ou dificuldade para engravidar.

    • Diminuição da libido.

  • Nos homens:

    • Diminuição do desejo sexual.

    • Disfunção erétil.

    • Redução da produção de espermatozóides, levando à infertilidade.

    • Crescimento das mamas (ginecomastia).


Outros sinais gerais incluem dores de cabeça frequentes, visão turva (causada por tumores que pressionam o nervo óptico) e alterações emocionais, como ansiedade ou depressão.

 

O que pode causar prolactina elevada?

Diversos fatores desencadeantes podem causar hiperprolactinemia, e é essencial identificar a causa para um tratamento adequado. As principais incluem:


  1. Tumores da glândula pituitária (prolactinomas): São benignos, mas podem interferir na produção de prolactina.

  2. Medicamentos: Alguns antidepressivos, antipsicóticos e anti-hipertensivos podem aumentar os níveis de prolactina.

  3. Doenças sistêmicas: Hipotireoidismo não tratado, doenças renais ou hepáticas podem estar relacionadas ao aumento da prolactina.

  4. Estresse: Situações de estresse estressantes podem variar os níveis hormonais.

  5. Gestação e amamentação: Nesses períodos, é natural que os níveis de prolactina sejam elevados.


Como é feito o diagnóstico?

O diagnóstico da hiperprolactinemia é feito por meio de um exame de sangue que mede os níveis de prolactina. Caso o resultado indique níveis elevados, o médico pode solicitar exames adicionais, como ressonância magnética, para investigar possíveis causas, como tumores na hipófise.


Quais são as opções de tratamento?


O tratamento da prolactina elevada depende da causa subjacente:

  • Para prolactinomas, são frequentemente usados ​​medicamentos que reduzem os níveis de prolactina e o tamanho do tumor.

  • Quando a causa está relacionada a medicamentos, pode ser necessário ajustá-los ou substituí-los.

  • No caso de hipotireoidismo, a reposição hormonal com levotiroxina geralmente resolve o problema.

  • Em algumas situações, uma cirurgia ou radioterapia pode ser indicada, especialmente se o tumor causar resultados particularmente significativos.

 

A saúde hormonal está diretamente ligada à qualidade de vida. Desequilíbrios como a hiperprolactinemia podem interferir no bem-estar físico, emocional e reprodutivo. Por isso, compreender os sinais do corpo e buscar orientação médica é fundamental.


O acompanhamento profissional é crucial para identificar a causa, tentar melhorar e restaurar o equilíbrio hormonal.


Cuidar da saúde hormonal é investir em mais vitalidade, equilíbrio e qualidade de vida!


 

MELMED, Shlomo; CASANUEVA, Felipe F.; HOFFMAN, Andrew R.; KLEINBERG, David L.; MONTÓRI, Victor M.; SCHLECHTE, Janet A.; WASS, John AH. Diagnóstico e tratamento da hiperprolactinemia: uma diretriz de prática clínica da Endocrine Society. The Journal of Clinical Endocrinology & Metabolism , v. 2, pág. 273–288, 1º de fevereiro. 2011. DOI: 10.1210/jc.2010-1692. Disponível em: Acesso em: 6 dez. 2024.https://doi.org/10.1210/jc.2010-1692


 
 
 

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